Sustentabilidade

No caminho do bem

Nas últimas décadas, dois conceitos se tornaram norteadores da indústria, sobretudo a química, em todo o mundo: inovação e sustentabilidade. A combinação dessas palavras-chave tem sido o propulsor para investimentos e tomadas de decisão no setor. Atualmente, os 10 países mais bem colocados no Índice Global de Inovação (IGI) são: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul. A classificação é divulgada anualmente, desde 2007, pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI - WIPO, na sigla em inglês), em parceria com o Instituto Portulans e o apoio de parceiros internacionais.

Apesar de não figurar entre o ranking, posicionado em 49º lugar no cenário mundial, o Brasil vem se destacando: na América Latina, é considerado o país mais inovador, seguido de Chile, México, Uruguai e Colômbia. Entre os Brics (sigla em inglês para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), ocupa o terceiro lugar entre os territórios que mais investem em inovação na indústria. Segundo especialistas, ainda há muito espaço para que o país continue avançando.

A posição global dos países no IGI é resultado de um cálculo que divide os indicadores em “insumos de inovação” (inputs) e “resultados de inovação” (outputs). Essa segunda categoria – de resultados – indica o desempenho dos países quanto à inovação produzida, analisando itens como produção científica, novos produtos, serviços, processos e, é claro, patentes concedidas.

E as patentes?

As patentes são títulos de proteção que fazem parte dos direitos de “propriedade intelectual” (PI), conceito relacionado à proteção legal conferida às criações do intelecto humano, incluindo invenções, marcas, desenhos industriais, indicações geográficas e criações artísticas. Os direitos de PI garantem aos seus titulares o direito de exclusividade, por um determinado período, de na exploração econômica de suas próprias criações. Ou seja, tais direitos permitem aos seus titulares impedir que quaisquer terceiros copiem ou explorem no mercado suas criações, durante os respectivos períodos de proteção. Apesar de ser um ativo intangível, os direitos de PI podem representar mais de 80% do valor de uma empresa.

Por isso, o desenvolvimento de um portfólio forte de propriedade intelectual deve fazer parte das atividades estratégicas de uma companhia, especialmente ao gerar novos produtos que promovam credenciais sustentáveis. De acordo com a consultoria global Dennemeyer, focada em sustentabilidade de PI, um portfólio bem mantido pode ser uma ferramenta eficaz para melhorar o impacto ambiental, aumentar o envolvimento com questões sociais e fortalecer a governança corporativa.

Os direitos de PI pode ajudar empresas  a desenvolverem produtos e processos mais sustentáveis, a proteger inovações sustentáveis contra infrações, a atrair investimentos e parcerias para apoiar a inovação sustentável e a construir uma identidade de marca fortemente associada à sustentabilidade. Nesse sentido, quando se trata de agricultura sustentável, a BASF é líder em todas estas áreas, graças ao investimento no seu portfólio de propriedade intelectual.

Pole position da corrida por um agro mais sustentável no Brasil é da BASF

A inovação é fundamental na mitigação das alterações climáticas, que já mostram impactos devastadores ao redor do mundo. A BASF entende, há muito tempo, a importância de investir em requisitos de sustentabilidade em todas as áreas em que atua, principalmente na Divisão de Soluções para Agricultura. A agricultura é a maior indústria do mundo, gerando anualmente mais de 1,3 biliões de dólares em alimentos. Pastagens e áreas agrícolas ocupam cerca de 50% das terras habitáveis do planeta.

E para obter uma liderança competitiva no desenvolvimento de soluções focadas em agricultura sustentável, a empresa fez inúmeros investimentos ao longo da última década. Como resultado, a BASF obteve o maior número de patentes em agricultura sustentável no Brasil durante os últimos 10 anos, atingindo um total de 272.

Essa conquista foi reconhecida em estudo publicado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A avaliação foi realizada pelo INPI por meio de parceria com a Coordenação Verde da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) para a América Latina e o Caribe (LAC), da qual participam Argentina, Brasil e Chile desde 2019. A pesquisa analisou pedidos de patentes feitos entre 2011 e 2021, e constatou que A BASF teve o maior número de patentes no Brasil e o terceiro maior número globalmente.

O estudo analisou aplicações voltadas para tecnologias relacionadas às diferentes etapas da cadeia produtiva da agricultura sustentável, vertente que promove a utilização de métodos agrícolas que mantenham os patamares de produtividade atuais mas protegendo o meio-ambiente, gerindo os recursos naturais e fazendo a melhor utilização dos recursos não-renováveis.

Segundo Carolina Lanza, gerente de Propriedade Intelectual da BASF na América do Sul, a análise do INPI dividiu as inovações em oito categorias distintas, entre elas: plantas geneticamente modificadas, incluindo aquelas que contribuem para a produtividade e resistência a doenças e pragas; pesticidas agrícolas sustentáveis, como aqueles com menor taxa de impacto no meio ambiente; e agricultura 4.0, através da aplicação de ferramentas digitais que permitem maior precisão.

As 272 patentes da BASF tinham um foco claro na biotecnologia:
 

  • Agricultura de Precisão - 32
  • Máquinas e implementos agrícolas - 5
  • Controle biológico - 56
  • Fertilizantes e bioestimulantes - 176
  • Plantas geneticamente modificadas - 171
  • Defesas sustentáveis - 91
  • Produção de fertilizantes orgânicos - 18
  • Extratos vegetais com propriedades biocidas – 1

 

“A inovação protegida por patentes permite à empresa trazer novas tecnologias ao mercado. Os resultados do estudo demonstram claramente como os investimentos contínuos da BASF no desenvolvimento de soluções sustentáveis no Brasil contribuem para a longevidade da agricultura”, afirma Lanza.

Seguindo em frente

A BASF tem um forte compromisso com a sustentabilidade e a inovação. Anualmente, investe cerca de 900 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento no segmento de Soluções para Agricultura. A empresa tem objetivos claros para promover a agricultura sustentável até 2030, como ajudar os agricultores a reduzir as emissões de CO2 por tonelada de culturas produzidas, aumentar as soluções sustentáveis em até 7% ao ano e disponibilizar tecnologias digitais para mais de 400 milhões de hectares cultivados.

“O Brasil é um dos nossos principais mercados para a Divisão de Soluções Agrícolas da BASF. A pesquisa destaca nossa busca constante por inovação nas áreas de produção de alimentos e energias renováveis. A inovação faz parte do nosso DNA. Oferecemos continuamente aos nossos clientes tecnologias cada vez mais avançadas, alinhadas aos nossos compromissos globais de sustentabilidade”, afirma Ademar De Geroni Júnior, vice-presidente de Marketing Estratégico da Divisão de Soluções Agrícolas na América Latina da BASF.

“No Brasil, nossos produtos e serviços visam ajudar os agricultores a serem mais competitivos e produtivos de forma sustentável. Também estamos compartilhando conhecimento por meio da Fundação ECO+, consultoria de sustentabilidade mantida pela BASF que avalia e mede o impacto ambiental, social e econômico dos produtos e processos de diversas organizações”, finaliza De Geroni.

Jeito E

O forte portfólio de propriedade intelectual da BASF na área de agricultura sustentável a coloca na vanguarda de um movimento crescente que inclui agricultores e cientistas inovadores que estão comprometidos com um sistema agrícola que seja mais sustentável – ambientalmente, economicamente e socialmente. A promoção deste sistema com sua propriedade intelectual aumenta o valor da BASF para seus stakeholders em todo o mundo e no Brasil.

Este é mais um exemplo do jeito E da BASF, que tem produtividade E sustentabilidade. É assim que criamos química para um futuro sustentável e contribuímos para um mundo que oferece mais qualidade de vida para todos.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O portfólio de Propriedade Intelectual para Agricultura Sustentável da BASF é bem-sucedido nos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU):

Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.

Objetivo 9: Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.

Objetivo 12: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.