Sustentabilidade
Projeto Mata Viva®: indústria e meio ambiente de mãos dadas
A emissão de 33,5 mil toneladas de carbono foram evitadas graças à floresta dentro do maior complexo químico da BASF na América do Sul
Já imaginou uma floresta dentro de um complexo químico industrial? Pode ser difícil visualizar essa cena, mas não para a BASF que aplica a sustentabilidade na prática, com seu Jeito E. Para nós, produção E meio ambiente andam de mãos dadas, e o meio ambiente pode sim ser um aliado da indústria. E tem mais: essa floresta existe e fica no site produtivo da BASF, em Guaratinguetá (SP) . São 144 hectares de mata Atlântica dentro da maior unidade da empresa na América do Sul.
Inaugurado em 1959, o Complexo Químico de Guaratinguetá tem uma área superior a 380 hectares, onde 11 unidades produtivas fabricam mais de 1,5 mil itens para 6 divisões da companhia.
Em 1984, seguindo orientações do Código Florestal Brasileiro, a BASF iniciou a recuperação de 100 metros de mata ciliar às margens do rio Paraíba do Sul, onde fica localizado o complexo. São 1,4 quilômetros de extensão nos quais o rio flui ao lado da área da empresa, uma área equivalente a 185 campos de futebol.
Assim nasceu o Programa Mata Viva® que, além de adequar a empresa à legislação, ainda pretende beneficiar a biodiversidade nos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado e contribuir com a conservação ambiental, de forma a aumentar a disponibilização de água na região. E assim foi feito. Ao longo de 37 anos de projeto, mais de 300 mil mudas de árvores foram plantadas na área. E os 100 metros de mata ciliar que lei exigia, se tornaram mais de 300 metros, em uma área total de 144 hectares.
O Programa extrapolou os limites de Guaratinguetá e ampliou sua atuação. Atualmente, avança em três frentes: restauração florestal dentro das áreas das fábricas, restauração de produtores rurais parceiros da divisão de agro e programa de compensação das emissões. Além de Guaratinguetá, dentro da BASF, o Mata Viva® também está presente na unidade de Santo Antônio de Posse (SP) da companhia, totalizando uma área de quase 174 hectares de florestas restauradas.
Em 2005, graças à parceria com a Fundação Espaço ECO (FEE), o programa se tornou uma marca comercial e o Mata Viva® foi levado para outras iniciativas em clientes estratégicos. Até 2020, já somam mais de 1,25 milhão de árvores plantadas e 730 hectares de florestas restauradas.
Por fim, em 2012, a BASF estabeleceu uma parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo para identificar algumas oportunidades e aumentar a biodiversidade das espécies. Com base nessas oportunidades, a FEE desenvolveu o Plano de Manejo Florestal para substituir espécies exóticas invasoras, que dificultavam o crescimento da floresta, possibilitando uma melhoria significativa do manejo do reflorestamento em Guaratinguetá, bem como o incremento da biodiversidade com o intuito de incentivar a regeneração natural e a perpetuação da floresta.
A parceria com a Esalq possibilitou à BASF estimar a quantidade de carbono removida pela floresta Mata Viva®. Ficou constatado que mais de 33,5 mil toneladas de CO2 foram removidos da atmosfera graças à iniciativa da BASF em Guaratinguetá. Caso este elemento estivesse na natureza, poderiam ser gerados impactos na saúde humana, na agricultura e na infraestrutura local a um custo de R$ 4,4 milhões.
Ao longo da trajetória do Programa Mata Viva®, todo um conhecimento sobre restauração florestal foi adquirido. Somado isso a outras expertises da FEE sobre mensuração de emissões de carbono, em 2013 a Fundação, em parceria com a BASF, mensurou as emissões do desfile da Escola de Samba Vila Isabel (Rio de Janeiro) e realizou o plantio de mudas nativas para compensar estas emissões. Assim, a terceira frente foi inclusa no escopo do programa: a compensação de emissões de carbono.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 12 m² de área verde por habitante. Considerando o Mata Viva® da BASF, a cobertura verde da cidade atinge quase 17 m² de área verde por habitante, valor superior ao índice recomendado pela OMS. Hoje, o Mata Viva® em Guaratinguetá é a maior área verde urbana da cidade. E assim são os projetos na BASF: unem produção E sustentabilidade, comunidade E indústria, desenvolvimento econômico E proteção ambiental. O Programa Mata Viva® ainda vai ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS (Indústria, Inovação e Infraestrutura; Cidades e Comunidades Sustentáveis; Combate às alterações climáticas; e Vida sobre a Terra).
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O Programa Mata Viva® vai ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável:
ODS #9 Indústria, Inovação e Infraestrutura - Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;
ODS #11 Cidades e Comunidades Sustentáveis - Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
ODS #13 Ação contra a mudança global do clima - Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.
ODS #15 Vida Terrestre - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.