Sustentabilidade

Programa Mata Viva®, iniciativa de conservação e restauração florestal da BASF

Desafio  

BASF celebra 40 anos do Programa Mata Viva®, que promove o plantio de árvores nas margens dos rios, contribui para o desenvolvimento florestal e a conservação de água e solo, protege a biodiversidade da Mata Atlântica e gera benefícios para a sociedade. Essas ações são essenciais para a compensação de carbono e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. 

Uma breve introdução do tema 

O farfalhar das folhas ao vento, o canto dos pássaros ecoando entre as árvores, o cheiro úmido da terra após a chuva. As florestas, com sua beleza serena e grandiosidade silenciosa, são muito mais do que paisagens inspiradoras. Elas são, na verdade, peças-chave para a vida na Terra, atuando como verdadeiros. 

Imagine um sistema complexo e interdependente, onde cada elemento desempenha um papel crucial. É assim que funcionam os ecossistemas florestais. As árvores, com suas raízes profundas, agem como âncoras, protegendo o solo contra a erosão e garantindo a fertilidade da terra. Ao mesmo tempo, funcionam como bombas d'água naturais, absorvendo a água da chuva e liberando-a gradualmente na atmosfera, alimentando os rios e lençóis freáticos. Esse ciclo constante é vital para a manutenção da vida, impactando diretamente a disponibilidade de água para consumo humano e irrigação em áreas distantes das florestas. 

Mas a importância das florestas vai muito além da água. Elas são protagonistas na regulação do clima, absorvendo o dióxido de carbono da atmosfera e liberando oxigênio através da fotossíntese. Essa troca gasosa, realizada em escala global, é fundamental para a qualidade do ar que respiramos e para a mitigação do efeito estufa, um dos principais desafios da atualidade. Sem as florestas, a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera seria significativamente maior, intensificando o aquecimento global e seus impactos devastadores. 

E a teia da vida continua a se conectar dentro das florestas. Elas abrigam uma diversidade impressionante de plantas, animais e microrganismos, muitos dos quais ainda desconhecidos pela ciência. Essa rica biodiversidade é um patrimônio inestimável, fonte de alimentos, medicamentos e matérias-primas para diversas comunidades e para o mundo. A extinção de espécies, muitas vezes impulsionada pelo desmatamento, representa uma perda irreparável para o planeta, fragilizando ecossistemas e colocando em risco o equilíbrio da vida como a conhecemos. 

De acordo com a avaliação da IPBES (Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos), 75% dos alimentos consumidos pelos humanos dependem de polinizadores e 70% das drogas utilizadas no tratamento de câncer são derivadas da natureza, entre outras contribuições de grande valor para a sociedade.  

O relatório do Fórum Econômico Mundial de 2023 aponta que mais de US$ 58 bilhões, cerca de 55% do PIB global, dependem da biodiversidade. Porém, o relatório do IPBES mostra também que mais de 1 milhão de espécies estão em risco de extinção, 75% da superfície terrestre teve alterações profundas e a abundância das espécies já foi reduzida em pelo menos 20%.  

No Brasil, o bioma com maior histórico de degradação é a Mata Atlântica. Ela ocupa quase 15% do território nacional, abriga mais da metade dos centros urbanos do país e tem mais de 65% da sua área coberta por usos agrícolas. Restam apenas 24% das florestas de tempos pré-coloniais. Não surpreende, nesse sentido, que a Mata Atlântica apresenta altos índices de perda de biodiversidade. Um quarto de todas as espécies de fauna ameaçada conhecidas no país estão no bioma, que tem ainda 82% de suas árvores endêmicas (que só ocorrem ali) ameaçadas. 

“Preservar as florestas transcende a mera proteção de belas paisagens. É garantir a saúde do planeta e o futuro da humanidade. É proteger a fonte da nossa água, o ar que respiramos, o clima ameno e a extraordinária diversidade de vida que nos cerca. É um compromisso que exige ações urgentes e conjuntas, para que as futuras gerações possam se maravilhar com a grandiosidade verde que sustenta a vida na Terra”, afirma Tiago Egydio, biólogo e gerente da Fundação Eco+, uma OSCIP instituída em 2005 pela BASF que trabalha com projetos voltados para sustentabilidade e restauração florestal. 

O papel da iniciativa privada nesse processo 

A iniciativa privada tem um papel fundamental na restauração e conservação das florestas, indo além de uma simples obrigação com o meio ambiente. As empresas podem ser protagonistas de uma mudança positiva, impulsionando ações eficazes e inovadoras para proteger e recuperar as florestas do nosso planeta.  

Ao proteger as florestas, as empresas garantem a saúde do planeta e também a prosperidade dos seus negócios. Afinal, elas dependem dos recursos naturais, e a floresta é um deles. Proteger ecossistemas garante a viabilidade do negócio a longo prazo, abrindo portas para novos mercados e produtos sustentáveis. 

“Ignorar a questão ambiental traz grandes riscos. Empresas que degradam o meio ambiente enfrentam crescentes riscos legais, financeiros e de reputação. Atuar na restauração florestal reduz esses riscos e fortalece a imagem da empresa perante o público, cada vez mais consciente e exigente por práticas sustentáveis”, explica Tiago. 

As empresas podem contribuir de diversas maneiras, como financiando ONGs e iniciativas de recuperação de áreas degradadas, incluindo o plantio de árvores e a gestão sustentável de florestas. Além disso, podem incentivar cadeias de valor responsáveis que garantam a proteção dos recursos naturais e a conservação de florestas nativas, estabelecendo relações de comércio justas com comunidades, pequenos produtores rurais e outros públicos relacionados. Ao mesmo tempo, é possível eliminar o desmatamento e a degradação florestal de suas cadeias de produção, adotando critérios rigorosos para fornecedores e buscando alternativas mais sustentáveis.  

Outras ações importantes são a neutralização das emissões de carbono através do financiamento de projetos de reflorestamento e conservação florestal, e o desenvolvimento de produtos inovadores a partir do uso sustentável de recursos florestais, fomentando a bioeconomia e gerando renda para comunidades locais.  

Esse entendimento permeia as estratégias da BASF há décadas. Criar uma floresta dentro dos muros de uma indústria química pode parecer, à primeira vista, uma ideia inusitada. Mas a companhia desenvolveu uma iniciativa de conservação florestal que vai muito além de um simples paisagismo, oferecendo uma série de benefícios tanto para a empresa quanto para o meio ambiente. 

Conheça o Programa Mata Viva® 

Em 1984, com o objetivo de recuperar a mata ciliar e gerar benefícios para o ecossistema local e para a sociedade, a BASF deu início ao Programa Mata Viva®, que reintroduziu a vegetação nativa da Mata Atlântica nas áreas ao redor de suas fábricas no estado de São Paulo. Quarenta anos depois, o programa se consolidou como uma das principais iniciativas da empresa para a restauração de ecossistemas e conservação da biodiversidade, reforçando o compromisso da BASF com a responsabilidade ambiental corporativa. A empresa busca um futuro sustentável para todos, desenvolvendo soluções químicas inovadoras que atendam às necessidades de seus clientes e da sociedade, sempre com o uso consciente dos recursos naturais. 

“A BASF se dedica a transformar a restauração de áreas verdes em um compromisso compartilhado, trabalhando em conjunto com clientes, governos, parceiros e a sociedade civil para promover e ampliar o impacto da restauração ecológica de florestas”, declara Rodolfo Viana, Gerente Sênior de Sustentabilidade da BASF para América do Sul.  

A criação de florestas corporativas responde à necessidade urgente de mitigar os efeitos das mudanças climáticas, especialmente nos grandes centros urbanos. As árvores desempenham um papel crucial no sequestro de carbono, ajudando a reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Além disso, elas contribuem para a regulação do microclima nas cidades, amenizando as temperaturas e melhorando a qualidade de vida da população. Essas áreas verdes também prestam uma série de serviços ecossistêmicos, como a retenção de água da chuva, que reduz a erosão do solo e recarrega os lençóis freáticos, aliviando os problemas de desertificação e escassez hídrica. 

O compromisso global com a Meta 3 da COP 15 de Biodiversidade, que visa conservar pelo menos 30% dos ecossistemas terrestres e marinhos, reforça a necessidade de iniciativas de restauração em larga escala. No caso do Brasil, a meta de restaurar 12 milhões de hectares de florestas se alinha a esse objetivo global, destacando a importância das áreas verdes privadas. Rodolfo salienta que o 'engajamento empresarial em projetos de conservação e restauração florestal é essencial não apenas para atingir essas metas, mas também para mitigar as mudanças climáticas e proteger a biodiversidade'. 

O Programa Mata Viva® teve início com a recuperação das matas ciliares do Rio Paraíba do Sul, adjacentes ao maior complexo químico da BASF, em Guaratinguetá/SP, e se expandiu para outras cidades paulistas onde a empresa possui unidades, como Jacareí, Santo Antônio de Posse e São Bernardo do Campo. Até o momento, o programa já plantou mais de 1,3 milhão de árvores em 875 hectares de florestas restauradas, dentro e fora das unidades produtivas da BASF, totalizando a compensação de mais de 185 mil toneladas de carbono. 

O desenvolvimento de florestas corporativas, por meio do Programa Mata Viva®, presente no complexo químico da BASF em Guaratinguetá (SP), possibilitou ganhos em sustentabilidade para as metas da empresa.  

Em Guaratinguetá, a floresta ocupa 170 hectares de uma área total de 382 hectares, tornando-se a maior área verde urbana do município. Tiago Egydio destaca que a área verde do programa em Guaratinguetá não apenas atende, mas supera o índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde de 12 m² por habitante, alcançando quase 17 m² por habitante. Essa restauração florestal demonstra um compromisso significativo com a saúde ambiental e a qualidade de vida da população local. 

O Programa Mata Viva® também impactou positivamente a fauna local. Com o crescimento da vegetação, diversas espécies de animais encontraram na floresta um novo lar. Funcionários e moradores próximos à fábrica da BASF em Guaratinguetá relatam o reaparecimento de diversas espécies de aves na região. Mariana Sigrist, Consultora de Proteção Ambiental da BASF no complexo químico, explica que, a partir do contato com a comunidade, a equipe do programa realizou um trabalho de identificação das espécies, tendo já reconhecido aves, répteis, anfíbios e mamíferos nativos nas áreas restauradas. 

Evolução do Programa Mata Viva® em Guaratinguetá/SP. Mais de 350 mil árvores nativas foram plantadas ao redor da fábrica desde 1984.  

Em São Bernardo do Campo, o complexo de tintas e vernizes da BASF – responsável pela produção das tintas Suvinil e Glasu! – se tornou um verdadeiro palco para a exibição de espécies de rara beleza, como pássaros, insetos e plantas. Conectada a um grande maciço florestal e à floresta atlântica da Serra do Mar, a área faz parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, reconhecida internacionalmente pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Além disso, a região preserva cinco nascentes que abastecem o sistema da represa Billings, evidenciando seu papel crucial na conservação da biodiversidade e no fornecimento de recursos hídricos. 

Neste espaço, denominado como Reserva Suvinil, também fica localizada a Fundação Eco+. Para dimensionar o impacto ecossistêmico da iniciativa para o município, Tiago Egydio, conta que foram realizados, de 2020 a 2023, várias expedições para identificar as espécies de fauna e flora e compreender a importância do local para manutenção dos serviços ecossistêmicos. “Elaboramos um acervo audiovisual e um outro fotográfico ao longo de mais de 3 anos de trabalho de campo”, conta Tiago. 

Estes levantamentos identificaram cerca de 196 espécies de plantas pertencentes a 55 famílias e 117 gêneros botânicos foram encontrados na região em um levantamento. Deste total, 135 são árvores e 41 são ervas, trepadeiras e samambaias. ​Moradia de 111 espécies de aves, 14 espécies de mamíferos e, ao menos, cinco de serpentes e três de lagartos, assim como anfíbios e peixes. 

A unidade produtiva da BASF em Jacareí também inaugurou sua própria floresta corporativa. O levantamento das espécies foi realizado pela Fundação Eco+, que mapeou e registrou a biodiversidade local. No total, foram registradas 103 variedades de árvores nativas da Mata Atlântica, dentro de uma área de 12 hectares.  

As 103 espécies de árvores identificadas representam cerca de 10% do total catalogado em todo o estado de São Paulo, distribuídas em 35 famílias e 83 gêneros botânicos. A presença da fauna local também é impressionante: foram registradas 82 espécies de aves, correspondendo a aproximadamente 10% dos registros em todo o bioma da Mata Atlântica. Além disso, 10 espécies de mamíferos, como cachorro-do-mato, capivara, lobo-guará, tatu e saruê, encontram neste pequeno espaço seu habitat. A diversidade de vida na reserva é ainda enriquecida pela presença de anfíbios e répteis, frequentemente avistados pelos colaboradores da empresa. Essa rica variedade de espécies destaca a importância de preservar e valorizar locais como este, onde produção e muitas formas de vida coexistem em harmonia.  

Para o Diretor de Operações da Unidade Produtiva de Jacareí da BASF, Antônio Carlos Cipolli, o levantamento aponta para o sucesso da iniciativa. “A preservação da biodiversidade é parte central da estratégia da BASF, que busca harmonizar a produção industrial com a conservação ambiental. Este compromisso reflete-se na variedade de espécies encontradas na Reserva Mata Viva Jacareí, que desempenha um papel crucial não apenas na conservação da biodiversidade, mas também exemplifica como a BASF age em relação a sustentabilidade”, celebra o diretor. Os maiores trechos da floresta acompanham as margens do Rio Paraíba do Sul, formando um mosaico de paisagens que misturam áreas úmidas e matas, dando à reserva uma diversidade de habitats que abrigam uma expressiva biodiversidade. 

Natalia Filippo, responsável pelas áreas de Sustentabilidade, Regulamentação, Qualidade e Dados para o negócio de Care Chemicals da BASF, explica a importância desse estudo: “entender a variedade de espécies no Programa Mata Viva Jacareí é fundamental para direcionar nossas ações, visando ao equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. Ver a riqueza desse levantamento é, acima de tudo, motivo de orgulho para todo o nosso time. O Programa Mata Viva® também é uma fonte de inspiração para nossos clientes, parceiros e para a sociedade.”  

A catalogação da reserva foi iniciada pela Fundação Eco+ em novembro de 2022 e realizada ao longo de um ano completo, permitindo o acompanhamento da floresta nas quatro estações. O processo culminou com a entrega dos resultados em 2024. O foco principal da análise foi a identificação de espécies de árvores e aves.  

Estudos como esse contribuem para o conhecimento sobre as espécies locais e a proteção de habitats, além de promover boas práticas na produção e fortalecer o relacionamento com clientes. As informações geradas também demonstram o compromisso da empresa com a responsabilidade ambiental, evidenciando que todo remanescente de mata desempenha um papel crucial como refúgio para a conservação das espécies e para a resiliência dos ecossistemas. 

Programa compensação de emissões de carbono  

A Fundação Eco+ coordena a iniciativa de compensação de emissões no Programa Mata Viva®, que visa neutralizar as emissões de eventos corporativos, frotas de veículos e atividades cotidianas, além de apoiar campanhas institucionais. O cálculo das emissões de carbono utiliza a metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida, que considera não apenas as emissões geradas pelo uso de um produto ou função, mas também as do processo produtivo. 

Para calcular as emissões de um evento, a Fundação Eco+ utiliza de fatores como o número de participantes, os modais de transporte utilizados, o consumo de materiais e a energia elétrica empregada. “Também oferecemos uma ferramenta online para quem deseja calcular sua própria pegada de carbono, além de opções para compensar essas emissões ou doar uma muda ao programa”, complementa Tiago.  

Para atingir os objetivos da iniciativa, são promovidas ações de restauração florestal em áreas estratégicas, com potencial para melhorar os serviços ecossistêmicos, conservar espécies e gerar impacto social positivo. As atividades de restauração são realizadas nos períodos chuvosos, visando aumentar as chances de sobrevivência das mudas plantadas.  

Além disso, procuramos utilizar a maior variedade de espécies possível e realizar a espacialização do plantio das mudas de forma a promover o crescimento mais rápido da floresta. As áreas restauradas recebem cuidados por dois anos, com adubação, capina e controle de pragas, para que as árvores plantadas ou regeneradas cresçam bem. 'Nós não trabalhamos em áreas degradadas cuja restauração seja uma obrigação legal decorrente de algum processo judicial. Focamos em áreas que precisam de suporte no manejo para regeneração do solo para suportar uma floresta com alta biodiversidade', enfatiza o biólogo.  

Essa conscientização também é feita por parte da BASF com seus clientes e toda a cadeia, que passaram a contar com esse programa para contribuírem com a causa. Desde 2008, por meio da parceria com a Área de Soluções para a Agricultura da BASF, diferentes cooperativas agrícolas já foram beneficiadas pelo Programa Mata Viva®: Coopercitrus, C-Vale, CAMDA, COPLACANA, entre outras. 

Legado para os mais jovens 

O legado da iniciativa também é transmitido para as novas gerações, mais conscientizadas sobre a importância do desenvolvimento sustentável e das mudanças climáticas. A Estação Experimental Agrícola da BASF, unidade de Planejamento e Desenvolvimento, localizada no município de Santo Antônio​ de Posse, na região de Campinas (SP), recebe estudantes da rede pública de ensino do município em um programa de educação ambiental.  

“A ideia era criar um programa, em parceria com a Secretaria de Educação do município, voltado à apresentação e à elaboração de planos de ensino considerando os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) integrados ao contexto de aprendizado dos alunos e de acordo com sua realidade local”, declara Luiz Gustavo Suzuki, coordenador da Estação Experimental Agrícola da BASF em Santo Antônio de Posse/SP.  

Durante a visita, os alunos percorrem uma trilha dentro da floresta restaurada pelo Programa Mata Viva® e adquirem conhecimento científico desde restauração de floretas até a sensibilização para perceber, de diferentes formas, o bem-estar promovido pela natureza. 

A utilização destas florestas corporativas como um espaço educativo também já foi realizada na Reserva Suvinil, com apoio da Fundação Eco+. O livro "A Serra do Mar e a Bacia do Rio Grande" foi elaborado com apoio do Programa e traz toda uma abordagem integrada da Mata Atlântica no contexto da Serra do Mar em São Paulo. 

Cerca de 2.900 exemplares foram distribuídos em 283 escolas, impactando 23 mil estudantes e professores da rede pública dos municípios do ABC Paulista. Docentes também foram capacitados em oficinas pedagógicas para que, a partir do uso deste material, estimulassem o interesse dos alunos sobre biodiversidade e desenvolvimento sustentável. 

O que um dia começou com a restauração ecológica, agora é um espaço dedicado à celebração da biodiversidade. Em 2024, o Programa Mata Viva® concluiu novos levantamentos da biodiversidade em duas fábricas da BASF: a unidade de Jacareí/SP e a fábrica de plásticos de engenharia em São Bernardo do Campo, no bairro do Batistini. A fauna e flora dessas áreas foram mapeadas e documentadas por meio de filmagens e fotografias, que ajudam a narrar a trajetória deste programa e o legado da BASF no compromisso de produzir e preservar a biodiversidade.  

Neste mesmo ano, o Programa Mata Viva® ampliou suas atividades com a implantação de duas novas reservas corporativas na América do Sul: uma na fábrica da BASF em General Lagos, Argentina, e outra na fábrica de Cóncon, Chile. Essas iniciativas envolvem o plantio de árvores nativas, a identificação de espécies nas áreas de vegetação já existentes, a quantificação de áreas florestais e o planejamento de ações futuras de restauração.  

A expansão do programa também se alinha à parceria iniciada em 2022 entre a Fundação Eco+ e a Seamos Bosques, uma organização dedicada à restauração de florestas na Argentina, que colabora com os plantios voltados à compensação de emissões de CO2, utilizando a nova ferramenta de cálculo de emissões de CO2 desenvolvida para o contexto argentino. 

Jeito E  

Para a BASF, desenvolvimento sustentável significa a combinação de sucesso econômico orientado a longo prazo com proteção ambiental e responsabilidade social. A empresa investe fortemente na conservação de áreas verdes, a fim de preservação os serviços ecossistêmicos dentro dos municípios que ela atua. Este é o Jeito E da BASF, que une tecnologia e sustentabilidade. É assim que criamos química para um futuro sustentável e contribuímos para um mundo que ofereça mais qualidade de vida para todos.  

Em nossa jornada rumo à neutralidade climática, estabelecemos metas ambiciosas e estamos nos esforçando globalmente para alcançar emissões Net Zero de CO2 até 2050. Além disso, queremos reduzir nossas emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo em 25% até 2030, em comparação com 2018 - e alcançar isso mesmo com o crescimento de nossos negócios e a construção de um grande site produtivo no sul da China.  

Até 2030, também queremos reduzir nossas emissões associadas às matérias-primas que adquirimos de nossos fornecedores. A BASF tem como objetivo reduzir suas emissões específicas do Escopo 3.1 em 15% em comparação com 2022 em todo o portfólio.  

As ODSs que o tema atende  

Objetivo 3: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. 

Objetivo 4: Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. 

Objetivo 6: assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos. 

Objetivo 12: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. 

Objetivo 13: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos 

Objetivo 15: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade. 

Objetivo 17: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.